Olá a todos,
Novamente eu estou aqui para falar sobre um pensamento que me veio durante um dos meus interessantes momentos da vida... lá estava eu sentado em uma cadeira quando uma dúvida atravessou a minha cabeça como um raio!! Ficaram curiosos?! Espero que sim, caso contrário isso significaria que eu talvez estivesse escrevendo algo enfadonho e isso é a ultima coisa que eu iria querer.
Eu tinha ido para a minha aula de inglês e estava tudo indo bem... hummm... sabe, quando eu digo que “estava tudo indo bem” eu quero dizer que “não havia nada de incomum acontecendo” e conseqüentemente se a aula é uma zona então no momento em que a aula se torna pacífica ela automaticamente deixa de ser uma aula em que tudo “está indo bem”. Porém algo que me impressiona até os dias de hoje é que na minha aula de inglês existem apenas dois alunos e eu já estou contando comigo.
Deixe-me eu explicar, eu estudo em uma escola de reconhecimento nacional... na verdade eu acho que ela tem filiais em outros países também... tomara que a minha diretora/ex-professora/atual colega de academia não esteja lendo esse tópico, caso contrário ela pode ficar chateada por eu não saber muito sobre a minha própria escola. Continuando, essa escola que fica aqui no meu estado tem uma matriz (onde eu não faço a menor idéia de quantos alunos estudam lá...) e a filial que foi aberta muito recentemente que é onde eu estou estudando atualmente. E é engraçado eu estar explicando o fato da minha turma (a menor de todas que eu já vi [inclusive nesse próprio colégio porque as outras turmas parecem ser maiores {no mínimo com cinco pessoas}]) ter apenas dois alunos porque eu nunca vi as turmas que são formadas no colégio matriz e não sei se é tão incomum assim ter uma turma com tão poucos alunos.
Continuando novamente, como na minha sala existem apenas dois alunos a aula flui com mais facilidade porque a professora pode nos dar mais atenção e temos até momentos de descontração durante a aula onde podemos conversar (em inglês é claro!) sobre coisas da vida para relaxar um pouquinho, novamente espero que a minha diretora/ex-professora/atual colega de academia/talvez futura amiga brava não esteja lendo isso. E lá estava eu com uma cara de sono extremo me esforçando ao máximo não dormir durante a aula quando a minha professora me viu e pensou que eu estava triste e me perguntou o porque de eu estar com aquela cara de cão sem dono.
Eu estava pensando sobre como descrever a situação que eu estava vivendo quando me veio em minha mente uma boa interrogação. Por que ela confundiu a minha cara de sono com uma cara de tristeza? Eu aqui estou eu pensando nessa bronca. E acabo de notar que muitas vezes uma cara de sono é confundida com uma cara de tristeza. As vezes uma cara de nojo pode ser confundida com uma cara de dor. E até mesmo um espirro pode ser confundido com uma tosse ou uma risada pode ser confundida com um ataque epilético. Apesar de ser um bom assunto, talvez até gere um bom tópico a parte (desses que eu crio toda semana [exceto uma semana em especial que eu acabei não criando tópico nenhum {até porque ele se transformou de um tópico singelo em um tópico gigante!!}]) eu estou criando uma nova política de não viajar na maionese enquanto se cria um novo tópico para que este não sai atrasado, talvez fumar um pouquinho de grama durante a criação, mas viajar na maionese com direito de inalar pó de pipoca JAMAIS!! (talvez se eu não conseguir me segurar...)
Continuando de novo, eu acredito que certas faces são confundidas por causa de suas características únicas e/ou falta de características e/ou semelhanças com características de faces diferentes. Sabe... eu acho que compliquei demais... deixa eu descomplicar um pouco. Vou tomar como exemplo uma amiga minha, ela simplesmente NÃO RI! Obviamente se eu contar uma piada ela irá dar uma boa risada, mas ela não é o tipo de pessoa que fica com um bom sorriso na cara, ou seja, ela pode estar muito triste ou muito alegre, mas a expressão facial que ela demonstra é a mesma! Todo mundo que a vê pensa que ela é uma pessoa triste e aqueles que a conhecem perguntam o porque de ela nunca sorrir, ela simplesmente responde algo como “o fato de eu não sorrir o tempo todo não faz de mim uma pessoa triste!”. Acho que ninguém a compreendia direito, mas eu acho que entendia... era como se ela se sentisse confortável com a expressão dela e nunca tivesse dado muita importância em sorrir quando estava feliz, por isso ela acabou não desenvolvendo a habilidade de se expressar pela expressão facial, mas isso não significa que ela era uma pessoa triste, ela só “parecia” estar triste. E como eu acredito que é o interior que importa (em determinados casos, é claro!) eu nunca me importei muito com isso.
Agora que eu reli o parágrafo anterior eu acabei percebendo que eu não expliquei nada sobre a primeira frase... Bem, eu quis dizer que algumas pessoas tem naturalmente uma cara que engana. Por exemplo, o buldogue (raça canina) sempre parece ser um cachorro bravo, violente e de poucos amigos com aquela cara amassada, mas no fundo eles são muito carinhosos. Essa foi a explicação da primeira parte da frase. Existem também outras pessoas e criaturas cuja expressão facial adquire traços característicos de outras faces. Por exemplo, existem pessoas que tem os olhos semi abertos e puxados para baixo (como eu) e estes parecem com olhos de pessoas tristes (é só lembrar os olhos do Silvéster Stallone), sendo assim toda vez que esse tipo de pessoa não está sorrindo (com cara de sono por exemplo) ela irá se parecer com uma pessoa que está triste. E essa foi a explicação para a segunda parte da primeira frase do parágrafo anterior.
E foi por isso que a minha professora pensou que eu estava triste quando na verdade eu estava com sono. Pronto! Finalmente respondi a minha pergunta a qual você, meus caros leitores, não precisavam saber a resposta se não quisessem e/ou se já sabiam da mesma. Desculpem-me se eu os fiz ler três parágrafos desnecessários.
Continuando (O Retorno), ela comentou que eu estava com uma cara triste e quis saber o porquê. Antes de continuar eu devo contar um pouco da minha relação com os professores dessa minha escola de inglês. Ela fica em um apartamento de um prédio residencial e comercial. É um apartamento de tamanho médio e lá eu já tive aula com uns cinco professores diferentes, isso porque devido ao horário tanto dos alunos como os dos professores eles acabam dando um semestre e trocando de lugar com outro professor, mas ainda assim de vez em quando um desses professores antigos aparece por lá para substituir um outro professor que não pôde comparecer.
Existem duas salas de aulas (o que é suficiente para atender a demanda) e enquanto eu tenho aula na sala A existem outra turma tendo aula na sala B (uma turma para crianças), por isso sempre tem dois professores por lá quando eu vou ter a minha aula. Dois professores e mais a secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava. É engraçado falar dela porque toda vez que eu chego lá e fico parado na frente do vidro fumê eu a vejo chegar perto da porta (a porta fica trancada e é aberta por dentro toda vez que eu chego...) com aquela cara de morte e somente depois que ela abre a porta ela dá um sorrisinho e isso se ela der... Todas as vezes que eu vou lá eu falo isso para ela e digo que ela tem que sorrir mais. Na hora até que ela sorri um pouco e reclama um pouco também, mas depois ela volta para aquela cara de preocupada.
Continuando (Forever), a minha professora me perguntou o porquê de eu estar triste e eu falei para ela em tom de brincadeira que eu estava triste porque a secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico não sorria quando eu chegava e isso me deixava triste. O problema começou aí, já que ela pensou que eu estava falando sério. E a primeira coisa que veio na cabeça dela era que eu estava apaixonado por ela (secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/ possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico/que sorri de vez em quando) e foi exatamente isso que ela me perguntou.
A secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/ possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico/que sorri de vez em quando (mesmo tendo um sorriso bonito) é uma pessoa bonita, da minha idade, não faço a menor idéia se ela é descompromissada e eu vi naquele momento que talvez eu realmente estivesse apaixonado por ela. No momento em que ela me perguntou isso a aula tinha acabado de acabar (se eu me lembro bem...) e eu tive um daqueles momentos de lampejo. Momento o qual eu normalmente me entrego de corpo e alma em uma batalha incessante entre minhas várias personificações mentais (ver tópico “Chateação II”) para chegar em uma conclusão sobre essa questão que se formou em minha cabeça: “Eu amo a secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/ possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico/que sorri de vez em quando (mesmo tendo um sorriso bonito)/que poderá se interessar por essa parte do meu tópico já que a mesma está diretamente ligada a ela [caso queiram saber eu a chamo desse nome longo que acaba crescendo e crescendo por dois motivos simples. O primeiro é que eu não quero citar o nome dela, que é relativamente curto, porque ela não me autorizou a fazer isso. E o segundo motivo é que dessa maneira é mais engraçado e estimula a minha criatividade])?!”.
Eu não sei se isso acontece somente comigo, mas de vez em quando eu me pergunto se o que eu sinto por uma pessoa é amor ou amizade. Já houve casos em que eu pensei estar apaixonado e na verdade o que eu sentia era apenas amizade. Foi então que eu usei o meu “Fantástico Método Ainda Não Padronizado e em Fase de Testes de Como Resolver uma Questão Longa e Complicada”. Bem, eu preciso dar uma leve explicação sobre esse método. Eu sempre dialoguei bastante (comigo mesmo normalmente) para resolver uma questão e em boa parte dos casos uma questão levava a outra e tudo acabava não dando em nada. Daí eu resolvi criar esse método para que eu possa resolver a questão da melhor maneira possível sem fritar o meu cérebro.
O primeiro passo do método é ser objetivo e criar uma pergunta que responda tudo. Eu tenho um grande ditado e ele diz que “as pessoas não sabem o que realmente querem da vida. Normalmente porque elas pensam em “como” conseguir algo e não “o que é” esse algo” (frase de minha autoria). Vejam bem, o maior desejo que muitos tem é “ganhar na mega-sena”. Mas eu SEI que isso na verdade é apenas uma ilusão. Veja bem, saiu uma reportagem (eu não lembro onde) e apareceu nessa reportagem o que se deu de muitas pessoas que ganharam na mega-sena. Muito deles perderam todo o dinheiro porque não souberam como gasta-lo. Teve um cara que gastou tudo comprando um bocado de carros novos e pagou tudo a vista. No fim ele perdeu a grana toda nessas porcarias e eu nem sei o que ele fez com esse monte de carros. Teve outro cara que gastou tudo investindo em um time de futebol do interior e não importou o quanto ele investiu o time não ganhou nada e ele faliu. Viram?! Essas pessoas poderiam ter pedido “saber como gastar o dinheiro” ao invés de querer ganhar na “mega-sena”. Ou simplesmente pedir “ganhar tanto dinheiro no meu emprego que eu não consiga gasta-lo”, mas esse pedido também é falho porque você poderia acabar tendo um grande emprego em uma multinacional e ter que trabalhar 16 horas por dia sem folgas e acabaria não tendo tempo para se divertir e muito menos para gastar o seu dinheiro. É baseado nessa informação que eu preciso primeiro criar a pergunta certa e somente assim ter a resposta certa. Uma resposta que resolva todas as minhas dúvidas. Uma resposta que não abra brechas para eu criar novas dúvidas futuras.
No fim eu sou um mero humano e por causa disso eu ainda não consigo fazer perguntas tão boas assim, mas eu consigo fazer perguntas aceitáveis (até porque o meu “Fantástico Método Ainda Não Padronizado e em Fase de Testes de Como Resolver uma Questão Longa e Complicada” está ainda em fase de testes e criação. Eu acabei criando uma pergunta que acabou não sendo aquilo que eu esperava ser (na verdade o meu pensamento sempre voa para lugares que eu não esperava ver [depois eu crio um tópico falando somente sobre o meu “Fantástico Método Ainda Não Padronizado e em Fase de Testes de Como Resolver uma Questão Longa e Complicada”]). A pergunta que eu criei para resolver a questão é “o que diferencia a amizade do amor?!”.
Acho que quem vê de fora (fora do meu pensamento...) acha que essa é uma pergunta que não resolverá nada... talvez existam pessoas (espero que muitas) que tenham pegado a idéia da pergunta logo de primeira, pois é isso que eu quero. Eu quero criar uma pergunta a qual respondida possa resolver todo o problema e que seja uma pergunta tão simples que não se precise pensar durante horas para se obter a resposta e ao mesmo tempo seja algo tão poderoso que possa ser escrito um livro sobre ela. É claro que uma pergunta apenas não gerará todas as respostas que o mundo precise, mas espero que ela resolva todas as dúvidas sobre o assunto sobre o qual ela foi criada (caso queiram saber, o assunto da pergunta é tão importante quanto a própria pergunta. O assunto é “amor ou amizade?!”).
Após criada a pergunta eu comecei a trabalhar mentalmente para resolve-la. Eu devo dizer que quando eu escrevo, eu procuro mostrar o máximo de detalhes o possível para passar para os meus leitores o exato sentimento que eu passei naquele momento, mas por causa disso algo que durou uns 10 segundos acabou gerando 4 páginas de texto na fonte tamanho 10. É isso mesmo! Durante todo esse texto eu descrevi os primeiros 10 segundos da situação e isso inclui a pergunta da minha professora sobre eu estar triste, a minha resposta, a outra pergunta dela (sobre eu amar a... vocês sabem quem [deve estar chato pacas eu escrever “secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/ possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico/que sorri de vez em quando (mesmo tendo um sorriso bonito)/que poderá se interessar por essa parte do meu tópico já que a mesma está diretamente ligada a ela/isso se ela chegar a ler esse blog (já que eu ainda não divulguei o blog para os meus amigos...)”] e o que resultou o meu pensamento durante os 3 segundo seguintes a pergunta dela. As coisas na minha cabeça funcionam muito rapidamente, principalmente se eu preciso de uma resposta para uma pergunta imediata. Por isso eu já estava finalizando o meu pensamento sobre a questão quando nós (eu, a minha professora e a minha irmã [ela é a outra aluna da minha classe]) tínhamos chegado ao salão de entrada onde estavam a secretária (eu me cansei de escrever aquele nome grandão...) e o professor da sala B que também tinha acabado de dar a aula dele (inclusive todos os alunos dele já tinham ido embora). O problema agora era explicar resumidamente o resultado do meu pensamento para responder a pergunta. Agora é que vem o verdadeiro problema. Como eu vou explicar resumidamente um pensamento? Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. E eu digo que “um pensamento não pode ser medido” (frase de minha autoria). E se for um pensamento sobre um sentimento... então eu poderia afirmar que este pensamento pode se tornar tão extenso que mesmo que o sol do nosso sistema solar fosse ligado em um computador para lhe fornecer energia ele não conseguiria mantê-lo ligado tempo o suficiente para que eu (ou qualquer pessoa no mundo) pudesse explicar com 100% de detalhes esse pensamento em um livro.
Mas não existe ser humano no mundo que tenha conseguido viver mais que o sol então eu deverei ser sucinto e explicar a vocês, meus caros leitores, o que eu expliquei para todos que estavam naquele saguão de entrada. Eu cortarei alguns fatos do que ocorreu lá porque eu guardei um pouco do material desse tópico para falar em outro tópico porque ele está ficando muito grande.
É aqui que começa o verdadeiro motivo para que eu começasse a escrever esse tópico (nota: é madrugada e a TV está muito alta e está difícil pensar... talvez eu deixe esse tópico para ser escrito amanhã mas eu queria terminar de criar esse tópico ainda hoje...)... E o pior é que depois de dar uma “revisada mental” sobre tudo o que resta escrever eu acabei descobrindo que ainda falta muito para escrever. Sendo assim eu resolvi deixar para escrever o resto amanhã já que eu acredito que se eu continuar escrevendo agora (quando eu estou fisicamente e mentalmente cansado) o tópico não terá a mesma qualidade que ele teria se eu o escreve quando estivesse descansado.
... Agora sim! Depois de ter dormido uma boa noite de sono e acordar renovado eu estou pronto para continuar!
Então não vamos perder mais tempo e vamos logo para a resposta da pergunta “o que diferencia a amizade do amor?!”. Bem, em primeiro lugar eu tive que elaborar uma explicação para a “amizade” e o “amor”. Para mim a amizade é quando você gosta da presença de uma pessoa e a quer bem. Você gosta dessa pessoa e a quer do seu lado para conversar, desabafar, fazer coisas juntas (como jogar, ir ao shopping, ver filmes). No fim a amizade é quando você gosta de alguém e esse alguém também sente esse sentimento por você, caso contrário isso seria algum tipo de ilusão onde apenas uma pessoa gosta da outra e a outra ignora essa pessoa.
E o amor é a mesma coisa da amizade só que em um nível mais carnal. Eu vejo o amor como um tipo especial de amizade (amor em relação ao ficar, namorar, noivar, casar e morrer junto [ou qualquer um dos segmentos anteriores não precisando seguir essa ordem e/ou cumprir o roteiro inteiro]) onde ambas as partes estão de acordos com um contrato não escrito em que permitem ao amigo (atual ficante, namorado, noivo ou esposo) lhe dar carícias as quais são intimas demais para serem dadas por um amigo qualquer. E esse contrato é um contrato de exclusividade, no momento em que ele é firmado você está jurando lealdade eterna durante o relacionamento.
Foi depois que eu estipulei o que é a amizade e o que é o amor é que eu percebi que ambos são muito parecidos e que o que muda entre eles é apenas o jeito como cada um se relaciona. Só então eu percebi que a amizade é um “tipo” de amor. Eu realmente havia esquecido isso por um momento, o amor pode ser demonstrado de várias formas diferentes! Você sente amor pelo seu amigo, pelos seus pais, pelo seu namorado, pelo seu cachorro e até mesmo por pessoas que você vê sofrendo de fome e desgraças na TV. O problema é que hoje em dia a palavra “amor” parece estar sendo usada apenas para designar pessoas que querem ter um relacionamento (ficar, namorar, noivar e casar). Tanto é verdade que se você chegar com um amigo seu e lhe perguntar se ele te ama ele vai logo pensar no “mau sentido” (embora eu ache que não exista mau sentido quando se fala em amor verdadeiro).
Mas se amar o seu namorado é quase a mesma coisa que ter um amigo (no sentido de que ambos são um tipo de “amar”), então qual é a diferença entre “amor” e “amizade”?!
O amor é um sentimento e este sentimento pode ser interpretado e exercido de diversas maneiras. O amor que você sente pelos seus pais não é o mesmo pelo qual você sente pelo seu amigo assim como não é o mesmo que você sente pelo seu namorado. Sendo assim um amigo não poderá ser amado como um pai, obviamente que existem pessoas as quais que você ama de tal maneira que elas mudam de posição na sua vida amorosa (vida amorosa = a vida que você leva com todas as pessoas que você ama [incluindo os seus parentes e amigos]). Pessoas como por exemplo um amigo muito querido seu que você o ama com mais intensidade e acaba amando ele de uma maneira diferente, você acaba amando ele como se ele fosse um irmão para você.
E foi pensando nisso que eu acabei percebendo que existem níveis diferentes de se amar. Vejam bem, esses níveis são como uma teia de aranha onde de um ponto central partem diferentes ramificações que representam uma maneira diferente de se amar. Deixem-me explicar: o ponto central dessa teia de aranha que é de onde saem todos os fios é representado pela amizade. A amizade é a base do amor, para você amar alguém você precisa ser NO MÍNIMO um amigo para ela.
Dessa amizade saem o amor dos pães, dos irmãos, dos amigos íntimos, da namorada e cada tipo de amor desse (sendo que podem existir outros) segue uma teia diferente que sai do ponto central da teia. Depois que um fio desse sai do centro ele pode seguir diferentes caminhos até chegar no fim da teia que normalmente terminha em um galho de árvore. Vamos pegar um exemplo simples:
Você ama uma pessoa e esse pessoa é considerada automaticamente seu amigo se ela também te amar. Daí você vira um amigo intimo para ela (você avança do centro da teia para um das teias adjacente até chegar em uma encruzilhada). Nessa encruzilhada você pode seguir diferentes caminhos. Você pode ser amado como um irmão ou como um namorado. Esse é um exemplo bem simples de como as coisas funcionam.
Então respondendo a minha pergunta “o que diferencia a amizade do amor?!” eu diria que o amor da amizade e o amor do namoro se diferenciam na sua intensidade, tipo e de sua maneira de expressar. Assim o amor do namoro é um amor mais intenso, cujo o tipo é aquele em que você quer ficar do lado dessa pessoa (sua amada) para o resto de sua vida e que você o demonstra de uma maneira a qual você não poderia demonstrar como um mero amigo (com beijos e caricias).
O problema dessa historia toda é quando alguém ama outra pessoa e esta não a ama da mesma maneira (e as vezes ela sequer ama a primeira pessoa [isso acontece quando os dois não são amigos e um não conhece o outro e este a ama loucamente e não tem coragem de falar isso]). Dessa maneira as pessoas tem medo de revelar os seus sentimentos e temem que ao fazê-lo a outra pessoa (a amada) o trate de maneira diferente e acabe por não considerá-lo mais um amigo (e muito menos um namorado). Mas eu digo que se vocês forem amigos de verdade isso não irá acontecer. Essa pessoa pode até te tratar diferente por não te amar da maneira como você a ama, mas vocês nunca deixaram de ser amigos por causa disso, talvez a amizade de vocês até fique mais forte. Mas eu não sou dono da verdade e pode ser que essa pessoa deixe de ser a sua amiga, mas eu acredito que isso ocorra por causa de alguns fatores.
O primeiro desses fatores é que no fundo vocês não eram amigos e/ou o amor que vocês sentiam um pelo outro não era tão forte assim (pelo menos um de vocês acaba por não amar o outro o suficiente para se manter uma amizade) e isso acaba por quebrar o laço de amizade que uniam vocês. O outro fator é que um de vocês (normalmente o apaixonado) não consegue manter “somente” uma amizade e não consegue manter essa proximidade e acaba achando melhor manter distância, até porque essa distância pode ajudar o coração a sofrer menos. O ultimo motivo que me vem a cabeça é que depois de revelado o desejo de amar como uma pessoa especial um ou os dois acaba por agir de uma maneira diferente e isso diminui o poder da amizade. Tudo o que eu posso dizer é que “é melhor amar e sofrer por amor do que nunca ter amado” (não sei de quem é a autoria dessa frase), e por isso é melhor você se revelar do que sofrer por algo que você não tentou. É claro que se a garota já estiver namorando é melhor você esperar que isso termine, caso não termine e ela acabar ficando noiva do cara então é melhor você se contentar e partir para outra porque se isso aconteceu então ela deve estar feliz com ele. Só que se você sentir que o seu amor é mais forte do que qualquer barreira que possa ser imposta em seu caminho, se você sentir que o seu espírito não conseguirá ser feliz ao lado de outra pessoa, se você sentir que o seu corpo queima na presença dela, ENTÃO VÁ A LUTA!! Isso mesmo! Não se amedronte por ela estar namorando, ou mesmo se ela estiver noiva (se estiver casada eu acho que é melhor você ir com cuidado...) se declare e diga o quanto o seu amor é grande. Talvez ela seja mais feliz ao seu lado do que ao lado dele, mas de uma coisa eu tenho certeza... VOCÊ NUNCA SABERÁ SE NÃO TENTAR!! (o problema é que falar é fácil, o difícil é fazer [escrever então nem se fala...]).
Comigo acontece algo peculiar. O meu amor é infinito e por causa disso eu distribuo ele facilmente, e isso chega a ser ruim. Eu não posso conversar com uma pessoa por 1 minuto que eu já o considero meu amigo. Eu também não consigo ficar com raiva de uma pessoa por muito tempo, eu quando deixo de me controlar eu fico muito explosivo (porque eu sou daquele tipo que dá um boi para não entrar em uma briga, mas dá uma boiada para não sair dela), mas depois de algumas horas e já esqueci tudo. Eu já considero um amigo intimo aquele com quem eu falo todos os dias (tirando os finais de semanas e feriados) durante um mês.
O que acontece é que por causa disso eu tenho um coração muito aberto e considero toda amiga minha (que esteja descompromissada, tenha um bom senso de humor e que quando nós conversamos a conversa flua naturalmente) uma namorada em potencial. É um tanto difícil para mim dizer com 100% de certeza se eu estou apaixonado por alguém porque com um coração aberto como o meu eu posso estar apaixonado por qualquer pessoa e não saber... E por causa disso eu também via a minha amiga como futura namorada, até porque eu posso facilmente me imaginar uns 20 anos no futuro, e se eu conseguir me imaginar nesse futuro de 20 anos a frente casado com essa pessoa, então eu posso supor que eu estou apaixonado. E eu poderia me imaginar casado com ela.
No fim eu disse algo como:
-O amor e a amizade são formas de amar e é por isso que eu digo que eu amo ela (isso eu falando na frente de todos depois de ter explicado a situação em que a minha professora me meteu). Hoje em dia as pessoas parecem ter esquecido o verdadeiro significado da palavra “amor”. Dizer que você ama alguém não deve ser interpretado com malicia e sim como algo bom.
Eu acredito que todos me entenderam. Eu acho que eles ficaram na dúvida se eu a amava como namorada ou somente como amiga, mas eu preferi deixar a dúvida no ar...
Novamente eu estou aqui para falar sobre um pensamento que me veio durante um dos meus interessantes momentos da vida... lá estava eu sentado em uma cadeira quando uma dúvida atravessou a minha cabeça como um raio!! Ficaram curiosos?! Espero que sim, caso contrário isso significaria que eu talvez estivesse escrevendo algo enfadonho e isso é a ultima coisa que eu iria querer.
Eu tinha ido para a minha aula de inglês e estava tudo indo bem... hummm... sabe, quando eu digo que “estava tudo indo bem” eu quero dizer que “não havia nada de incomum acontecendo” e conseqüentemente se a aula é uma zona então no momento em que a aula se torna pacífica ela automaticamente deixa de ser uma aula em que tudo “está indo bem”. Porém algo que me impressiona até os dias de hoje é que na minha aula de inglês existem apenas dois alunos e eu já estou contando comigo.
Deixe-me eu explicar, eu estudo em uma escola de reconhecimento nacional... na verdade eu acho que ela tem filiais em outros países também... tomara que a minha diretora/ex-professora/atual colega de academia não esteja lendo esse tópico, caso contrário ela pode ficar chateada por eu não saber muito sobre a minha própria escola. Continuando, essa escola que fica aqui no meu estado tem uma matriz (onde eu não faço a menor idéia de quantos alunos estudam lá...) e a filial que foi aberta muito recentemente que é onde eu estou estudando atualmente. E é engraçado eu estar explicando o fato da minha turma (a menor de todas que eu já vi [inclusive nesse próprio colégio porque as outras turmas parecem ser maiores {no mínimo com cinco pessoas}]) ter apenas dois alunos porque eu nunca vi as turmas que são formadas no colégio matriz e não sei se é tão incomum assim ter uma turma com tão poucos alunos.
Continuando novamente, como na minha sala existem apenas dois alunos a aula flui com mais facilidade porque a professora pode nos dar mais atenção e temos até momentos de descontração durante a aula onde podemos conversar (em inglês é claro!) sobre coisas da vida para relaxar um pouquinho, novamente espero que a minha diretora/ex-professora/atual colega de academia/talvez futura amiga brava não esteja lendo isso. E lá estava eu com uma cara de sono extremo me esforçando ao máximo não dormir durante a aula quando a minha professora me viu e pensou que eu estava triste e me perguntou o porque de eu estar com aquela cara de cão sem dono.
Eu estava pensando sobre como descrever a situação que eu estava vivendo quando me veio em minha mente uma boa interrogação. Por que ela confundiu a minha cara de sono com uma cara de tristeza? Eu aqui estou eu pensando nessa bronca. E acabo de notar que muitas vezes uma cara de sono é confundida com uma cara de tristeza. As vezes uma cara de nojo pode ser confundida com uma cara de dor. E até mesmo um espirro pode ser confundido com uma tosse ou uma risada pode ser confundida com um ataque epilético. Apesar de ser um bom assunto, talvez até gere um bom tópico a parte (desses que eu crio toda semana [exceto uma semana em especial que eu acabei não criando tópico nenhum {até porque ele se transformou de um tópico singelo em um tópico gigante!!}]) eu estou criando uma nova política de não viajar na maionese enquanto se cria um novo tópico para que este não sai atrasado, talvez fumar um pouquinho de grama durante a criação, mas viajar na maionese com direito de inalar pó de pipoca JAMAIS!! (talvez se eu não conseguir me segurar...)
Continuando de novo, eu acredito que certas faces são confundidas por causa de suas características únicas e/ou falta de características e/ou semelhanças com características de faces diferentes. Sabe... eu acho que compliquei demais... deixa eu descomplicar um pouco. Vou tomar como exemplo uma amiga minha, ela simplesmente NÃO RI! Obviamente se eu contar uma piada ela irá dar uma boa risada, mas ela não é o tipo de pessoa que fica com um bom sorriso na cara, ou seja, ela pode estar muito triste ou muito alegre, mas a expressão facial que ela demonstra é a mesma! Todo mundo que a vê pensa que ela é uma pessoa triste e aqueles que a conhecem perguntam o porque de ela nunca sorrir, ela simplesmente responde algo como “o fato de eu não sorrir o tempo todo não faz de mim uma pessoa triste!”. Acho que ninguém a compreendia direito, mas eu acho que entendia... era como se ela se sentisse confortável com a expressão dela e nunca tivesse dado muita importância em sorrir quando estava feliz, por isso ela acabou não desenvolvendo a habilidade de se expressar pela expressão facial, mas isso não significa que ela era uma pessoa triste, ela só “parecia” estar triste. E como eu acredito que é o interior que importa (em determinados casos, é claro!) eu nunca me importei muito com isso.
Agora que eu reli o parágrafo anterior eu acabei percebendo que eu não expliquei nada sobre a primeira frase... Bem, eu quis dizer que algumas pessoas tem naturalmente uma cara que engana. Por exemplo, o buldogue (raça canina) sempre parece ser um cachorro bravo, violente e de poucos amigos com aquela cara amassada, mas no fundo eles são muito carinhosos. Essa foi a explicação da primeira parte da frase. Existem também outras pessoas e criaturas cuja expressão facial adquire traços característicos de outras faces. Por exemplo, existem pessoas que tem os olhos semi abertos e puxados para baixo (como eu) e estes parecem com olhos de pessoas tristes (é só lembrar os olhos do Silvéster Stallone), sendo assim toda vez que esse tipo de pessoa não está sorrindo (com cara de sono por exemplo) ela irá se parecer com uma pessoa que está triste. E essa foi a explicação para a segunda parte da primeira frase do parágrafo anterior.
E foi por isso que a minha professora pensou que eu estava triste quando na verdade eu estava com sono. Pronto! Finalmente respondi a minha pergunta a qual você, meus caros leitores, não precisavam saber a resposta se não quisessem e/ou se já sabiam da mesma. Desculpem-me se eu os fiz ler três parágrafos desnecessários.
Continuando (O Retorno), ela comentou que eu estava com uma cara triste e quis saber o porquê. Antes de continuar eu devo contar um pouco da minha relação com os professores dessa minha escola de inglês. Ela fica em um apartamento de um prédio residencial e comercial. É um apartamento de tamanho médio e lá eu já tive aula com uns cinco professores diferentes, isso porque devido ao horário tanto dos alunos como os dos professores eles acabam dando um semestre e trocando de lugar com outro professor, mas ainda assim de vez em quando um desses professores antigos aparece por lá para substituir um outro professor que não pôde comparecer.
Existem duas salas de aulas (o que é suficiente para atender a demanda) e enquanto eu tenho aula na sala A existem outra turma tendo aula na sala B (uma turma para crianças), por isso sempre tem dois professores por lá quando eu vou ter a minha aula. Dois professores e mais a secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava. É engraçado falar dela porque toda vez que eu chego lá e fico parado na frente do vidro fumê eu a vejo chegar perto da porta (a porta fica trancada e é aberta por dentro toda vez que eu chego...) com aquela cara de morte e somente depois que ela abre a porta ela dá um sorrisinho e isso se ela der... Todas as vezes que eu vou lá eu falo isso para ela e digo que ela tem que sorrir mais. Na hora até que ela sorri um pouco e reclama um pouco também, mas depois ela volta para aquela cara de preocupada.
Continuando (Forever), a minha professora me perguntou o porquê de eu estar triste e eu falei para ela em tom de brincadeira que eu estava triste porque a secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico não sorria quando eu chegava e isso me deixava triste. O problema começou aí, já que ela pensou que eu estava falando sério. E a primeira coisa que veio na cabeça dela era que eu estava apaixonado por ela (secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/ possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico/que sorri de vez em quando) e foi exatamente isso que ela me perguntou.
A secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/ possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico/que sorri de vez em quando (mesmo tendo um sorriso bonito) é uma pessoa bonita, da minha idade, não faço a menor idéia se ela é descompromissada e eu vi naquele momento que talvez eu realmente estivesse apaixonado por ela. No momento em que ela me perguntou isso a aula tinha acabado de acabar (se eu me lembro bem...) e eu tive um daqueles momentos de lampejo. Momento o qual eu normalmente me entrego de corpo e alma em uma batalha incessante entre minhas várias personificações mentais (ver tópico “Chateação II”) para chegar em uma conclusão sobre essa questão que se formou em minha cabeça: “Eu amo a secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/ possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico/que sorri de vez em quando (mesmo tendo um sorriso bonito)/que poderá se interessar por essa parte do meu tópico já que a mesma está diretamente ligada a ela [caso queiram saber eu a chamo desse nome longo que acaba crescendo e crescendo por dois motivos simples. O primeiro é que eu não quero citar o nome dela, que é relativamente curto, porque ela não me autorizou a fazer isso. E o segundo motivo é que dessa maneira é mais engraçado e estimula a minha criatividade])?!”.
Eu não sei se isso acontece somente comigo, mas de vez em quando eu me pergunto se o que eu sinto por uma pessoa é amor ou amizade. Já houve casos em que eu pensei estar apaixonado e na verdade o que eu sentia era apenas amizade. Foi então que eu usei o meu “Fantástico Método Ainda Não Padronizado e em Fase de Testes de Como Resolver uma Questão Longa e Complicada”. Bem, eu preciso dar uma leve explicação sobre esse método. Eu sempre dialoguei bastante (comigo mesmo normalmente) para resolver uma questão e em boa parte dos casos uma questão levava a outra e tudo acabava não dando em nada. Daí eu resolvi criar esse método para que eu possa resolver a questão da melhor maneira possível sem fritar o meu cérebro.
O primeiro passo do método é ser objetivo e criar uma pergunta que responda tudo. Eu tenho um grande ditado e ele diz que “as pessoas não sabem o que realmente querem da vida. Normalmente porque elas pensam em “como” conseguir algo e não “o que é” esse algo” (frase de minha autoria). Vejam bem, o maior desejo que muitos tem é “ganhar na mega-sena”. Mas eu SEI que isso na verdade é apenas uma ilusão. Veja bem, saiu uma reportagem (eu não lembro onde) e apareceu nessa reportagem o que se deu de muitas pessoas que ganharam na mega-sena. Muito deles perderam todo o dinheiro porque não souberam como gasta-lo. Teve um cara que gastou tudo comprando um bocado de carros novos e pagou tudo a vista. No fim ele perdeu a grana toda nessas porcarias e eu nem sei o que ele fez com esse monte de carros. Teve outro cara que gastou tudo investindo em um time de futebol do interior e não importou o quanto ele investiu o time não ganhou nada e ele faliu. Viram?! Essas pessoas poderiam ter pedido “saber como gastar o dinheiro” ao invés de querer ganhar na “mega-sena”. Ou simplesmente pedir “ganhar tanto dinheiro no meu emprego que eu não consiga gasta-lo”, mas esse pedido também é falho porque você poderia acabar tendo um grande emprego em uma multinacional e ter que trabalhar 16 horas por dia sem folgas e acabaria não tendo tempo para se divertir e muito menos para gastar o seu dinheiro. É baseado nessa informação que eu preciso primeiro criar a pergunta certa e somente assim ter a resposta certa. Uma resposta que resolva todas as minhas dúvidas. Uma resposta que não abra brechas para eu criar novas dúvidas futuras.
No fim eu sou um mero humano e por causa disso eu ainda não consigo fazer perguntas tão boas assim, mas eu consigo fazer perguntas aceitáveis (até porque o meu “Fantástico Método Ainda Não Padronizado e em Fase de Testes de Como Resolver uma Questão Longa e Complicada” está ainda em fase de testes e criação. Eu acabei criando uma pergunta que acabou não sendo aquilo que eu esperava ser (na verdade o meu pensamento sempre voa para lugares que eu não esperava ver [depois eu crio um tópico falando somente sobre o meu “Fantástico Método Ainda Não Padronizado e em Fase de Testes de Como Resolver uma Questão Longa e Complicada”]). A pergunta que eu criei para resolver a questão é “o que diferencia a amizade do amor?!”.
Acho que quem vê de fora (fora do meu pensamento...) acha que essa é uma pergunta que não resolverá nada... talvez existam pessoas (espero que muitas) que tenham pegado a idéia da pergunta logo de primeira, pois é isso que eu quero. Eu quero criar uma pergunta a qual respondida possa resolver todo o problema e que seja uma pergunta tão simples que não se precise pensar durante horas para se obter a resposta e ao mesmo tempo seja algo tão poderoso que possa ser escrito um livro sobre ela. É claro que uma pergunta apenas não gerará todas as respostas que o mundo precise, mas espero que ela resolva todas as dúvidas sobre o assunto sobre o qual ela foi criada (caso queiram saber, o assunto da pergunta é tão importante quanto a própria pergunta. O assunto é “amor ou amizade?!”).
Após criada a pergunta eu comecei a trabalhar mentalmente para resolve-la. Eu devo dizer que quando eu escrevo, eu procuro mostrar o máximo de detalhes o possível para passar para os meus leitores o exato sentimento que eu passei naquele momento, mas por causa disso algo que durou uns 10 segundos acabou gerando 4 páginas de texto na fonte tamanho 10. É isso mesmo! Durante todo esse texto eu descrevi os primeiros 10 segundos da situação e isso inclui a pergunta da minha professora sobre eu estar triste, a minha resposta, a outra pergunta dela (sobre eu amar a... vocês sabem quem [deve estar chato pacas eu escrever “secretária/agente administrativa/subgerente (se eu não me engano)/faz tudo/semi-escrava/ possivelmente uma pessoa fula da vida se ler esse tópico/que sorri de vez em quando (mesmo tendo um sorriso bonito)/que poderá se interessar por essa parte do meu tópico já que a mesma está diretamente ligada a ela/isso se ela chegar a ler esse blog (já que eu ainda não divulguei o blog para os meus amigos...)”] e o que resultou o meu pensamento durante os 3 segundo seguintes a pergunta dela. As coisas na minha cabeça funcionam muito rapidamente, principalmente se eu preciso de uma resposta para uma pergunta imediata. Por isso eu já estava finalizando o meu pensamento sobre a questão quando nós (eu, a minha professora e a minha irmã [ela é a outra aluna da minha classe]) tínhamos chegado ao salão de entrada onde estavam a secretária (eu me cansei de escrever aquele nome grandão...) e o professor da sala B que também tinha acabado de dar a aula dele (inclusive todos os alunos dele já tinham ido embora). O problema agora era explicar resumidamente o resultado do meu pensamento para responder a pergunta. Agora é que vem o verdadeiro problema. Como eu vou explicar resumidamente um pensamento? Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. E eu digo que “um pensamento não pode ser medido” (frase de minha autoria). E se for um pensamento sobre um sentimento... então eu poderia afirmar que este pensamento pode se tornar tão extenso que mesmo que o sol do nosso sistema solar fosse ligado em um computador para lhe fornecer energia ele não conseguiria mantê-lo ligado tempo o suficiente para que eu (ou qualquer pessoa no mundo) pudesse explicar com 100% de detalhes esse pensamento em um livro.
Mas não existe ser humano no mundo que tenha conseguido viver mais que o sol então eu deverei ser sucinto e explicar a vocês, meus caros leitores, o que eu expliquei para todos que estavam naquele saguão de entrada. Eu cortarei alguns fatos do que ocorreu lá porque eu guardei um pouco do material desse tópico para falar em outro tópico porque ele está ficando muito grande.
É aqui que começa o verdadeiro motivo para que eu começasse a escrever esse tópico (nota: é madrugada e a TV está muito alta e está difícil pensar... talvez eu deixe esse tópico para ser escrito amanhã mas eu queria terminar de criar esse tópico ainda hoje...)... E o pior é que depois de dar uma “revisada mental” sobre tudo o que resta escrever eu acabei descobrindo que ainda falta muito para escrever. Sendo assim eu resolvi deixar para escrever o resto amanhã já que eu acredito que se eu continuar escrevendo agora (quando eu estou fisicamente e mentalmente cansado) o tópico não terá a mesma qualidade que ele teria se eu o escreve quando estivesse descansado.
... Agora sim! Depois de ter dormido uma boa noite de sono e acordar renovado eu estou pronto para continuar!
Então não vamos perder mais tempo e vamos logo para a resposta da pergunta “o que diferencia a amizade do amor?!”. Bem, em primeiro lugar eu tive que elaborar uma explicação para a “amizade” e o “amor”. Para mim a amizade é quando você gosta da presença de uma pessoa e a quer bem. Você gosta dessa pessoa e a quer do seu lado para conversar, desabafar, fazer coisas juntas (como jogar, ir ao shopping, ver filmes). No fim a amizade é quando você gosta de alguém e esse alguém também sente esse sentimento por você, caso contrário isso seria algum tipo de ilusão onde apenas uma pessoa gosta da outra e a outra ignora essa pessoa.
E o amor é a mesma coisa da amizade só que em um nível mais carnal. Eu vejo o amor como um tipo especial de amizade (amor em relação ao ficar, namorar, noivar, casar e morrer junto [ou qualquer um dos segmentos anteriores não precisando seguir essa ordem e/ou cumprir o roteiro inteiro]) onde ambas as partes estão de acordos com um contrato não escrito em que permitem ao amigo (atual ficante, namorado, noivo ou esposo) lhe dar carícias as quais são intimas demais para serem dadas por um amigo qualquer. E esse contrato é um contrato de exclusividade, no momento em que ele é firmado você está jurando lealdade eterna durante o relacionamento.
Foi depois que eu estipulei o que é a amizade e o que é o amor é que eu percebi que ambos são muito parecidos e que o que muda entre eles é apenas o jeito como cada um se relaciona. Só então eu percebi que a amizade é um “tipo” de amor. Eu realmente havia esquecido isso por um momento, o amor pode ser demonstrado de várias formas diferentes! Você sente amor pelo seu amigo, pelos seus pais, pelo seu namorado, pelo seu cachorro e até mesmo por pessoas que você vê sofrendo de fome e desgraças na TV. O problema é que hoje em dia a palavra “amor” parece estar sendo usada apenas para designar pessoas que querem ter um relacionamento (ficar, namorar, noivar e casar). Tanto é verdade que se você chegar com um amigo seu e lhe perguntar se ele te ama ele vai logo pensar no “mau sentido” (embora eu ache que não exista mau sentido quando se fala em amor verdadeiro).
Mas se amar o seu namorado é quase a mesma coisa que ter um amigo (no sentido de que ambos são um tipo de “amar”), então qual é a diferença entre “amor” e “amizade”?!
O amor é um sentimento e este sentimento pode ser interpretado e exercido de diversas maneiras. O amor que você sente pelos seus pais não é o mesmo pelo qual você sente pelo seu amigo assim como não é o mesmo que você sente pelo seu namorado. Sendo assim um amigo não poderá ser amado como um pai, obviamente que existem pessoas as quais que você ama de tal maneira que elas mudam de posição na sua vida amorosa (vida amorosa = a vida que você leva com todas as pessoas que você ama [incluindo os seus parentes e amigos]). Pessoas como por exemplo um amigo muito querido seu que você o ama com mais intensidade e acaba amando ele de uma maneira diferente, você acaba amando ele como se ele fosse um irmão para você.
E foi pensando nisso que eu acabei percebendo que existem níveis diferentes de se amar. Vejam bem, esses níveis são como uma teia de aranha onde de um ponto central partem diferentes ramificações que representam uma maneira diferente de se amar. Deixem-me explicar: o ponto central dessa teia de aranha que é de onde saem todos os fios é representado pela amizade. A amizade é a base do amor, para você amar alguém você precisa ser NO MÍNIMO um amigo para ela.
Dessa amizade saem o amor dos pães, dos irmãos, dos amigos íntimos, da namorada e cada tipo de amor desse (sendo que podem existir outros) segue uma teia diferente que sai do ponto central da teia. Depois que um fio desse sai do centro ele pode seguir diferentes caminhos até chegar no fim da teia que normalmente terminha em um galho de árvore. Vamos pegar um exemplo simples:
Você ama uma pessoa e esse pessoa é considerada automaticamente seu amigo se ela também te amar. Daí você vira um amigo intimo para ela (você avança do centro da teia para um das teias adjacente até chegar em uma encruzilhada). Nessa encruzilhada você pode seguir diferentes caminhos. Você pode ser amado como um irmão ou como um namorado. Esse é um exemplo bem simples de como as coisas funcionam.
Então respondendo a minha pergunta “o que diferencia a amizade do amor?!” eu diria que o amor da amizade e o amor do namoro se diferenciam na sua intensidade, tipo e de sua maneira de expressar. Assim o amor do namoro é um amor mais intenso, cujo o tipo é aquele em que você quer ficar do lado dessa pessoa (sua amada) para o resto de sua vida e que você o demonstra de uma maneira a qual você não poderia demonstrar como um mero amigo (com beijos e caricias).
O problema dessa historia toda é quando alguém ama outra pessoa e esta não a ama da mesma maneira (e as vezes ela sequer ama a primeira pessoa [isso acontece quando os dois não são amigos e um não conhece o outro e este a ama loucamente e não tem coragem de falar isso]). Dessa maneira as pessoas tem medo de revelar os seus sentimentos e temem que ao fazê-lo a outra pessoa (a amada) o trate de maneira diferente e acabe por não considerá-lo mais um amigo (e muito menos um namorado). Mas eu digo que se vocês forem amigos de verdade isso não irá acontecer. Essa pessoa pode até te tratar diferente por não te amar da maneira como você a ama, mas vocês nunca deixaram de ser amigos por causa disso, talvez a amizade de vocês até fique mais forte. Mas eu não sou dono da verdade e pode ser que essa pessoa deixe de ser a sua amiga, mas eu acredito que isso ocorra por causa de alguns fatores.
O primeiro desses fatores é que no fundo vocês não eram amigos e/ou o amor que vocês sentiam um pelo outro não era tão forte assim (pelo menos um de vocês acaba por não amar o outro o suficiente para se manter uma amizade) e isso acaba por quebrar o laço de amizade que uniam vocês. O outro fator é que um de vocês (normalmente o apaixonado) não consegue manter “somente” uma amizade e não consegue manter essa proximidade e acaba achando melhor manter distância, até porque essa distância pode ajudar o coração a sofrer menos. O ultimo motivo que me vem a cabeça é que depois de revelado o desejo de amar como uma pessoa especial um ou os dois acaba por agir de uma maneira diferente e isso diminui o poder da amizade. Tudo o que eu posso dizer é que “é melhor amar e sofrer por amor do que nunca ter amado” (não sei de quem é a autoria dessa frase), e por isso é melhor você se revelar do que sofrer por algo que você não tentou. É claro que se a garota já estiver namorando é melhor você esperar que isso termine, caso não termine e ela acabar ficando noiva do cara então é melhor você se contentar e partir para outra porque se isso aconteceu então ela deve estar feliz com ele. Só que se você sentir que o seu amor é mais forte do que qualquer barreira que possa ser imposta em seu caminho, se você sentir que o seu espírito não conseguirá ser feliz ao lado de outra pessoa, se você sentir que o seu corpo queima na presença dela, ENTÃO VÁ A LUTA!! Isso mesmo! Não se amedronte por ela estar namorando, ou mesmo se ela estiver noiva (se estiver casada eu acho que é melhor você ir com cuidado...) se declare e diga o quanto o seu amor é grande. Talvez ela seja mais feliz ao seu lado do que ao lado dele, mas de uma coisa eu tenho certeza... VOCÊ NUNCA SABERÁ SE NÃO TENTAR!! (o problema é que falar é fácil, o difícil é fazer [escrever então nem se fala...]).
Comigo acontece algo peculiar. O meu amor é infinito e por causa disso eu distribuo ele facilmente, e isso chega a ser ruim. Eu não posso conversar com uma pessoa por 1 minuto que eu já o considero meu amigo. Eu também não consigo ficar com raiva de uma pessoa por muito tempo, eu quando deixo de me controlar eu fico muito explosivo (porque eu sou daquele tipo que dá um boi para não entrar em uma briga, mas dá uma boiada para não sair dela), mas depois de algumas horas e já esqueci tudo. Eu já considero um amigo intimo aquele com quem eu falo todos os dias (tirando os finais de semanas e feriados) durante um mês.
O que acontece é que por causa disso eu tenho um coração muito aberto e considero toda amiga minha (que esteja descompromissada, tenha um bom senso de humor e que quando nós conversamos a conversa flua naturalmente) uma namorada em potencial. É um tanto difícil para mim dizer com 100% de certeza se eu estou apaixonado por alguém porque com um coração aberto como o meu eu posso estar apaixonado por qualquer pessoa e não saber... E por causa disso eu também via a minha amiga como futura namorada, até porque eu posso facilmente me imaginar uns 20 anos no futuro, e se eu conseguir me imaginar nesse futuro de 20 anos a frente casado com essa pessoa, então eu posso supor que eu estou apaixonado. E eu poderia me imaginar casado com ela.
No fim eu disse algo como:
-O amor e a amizade são formas de amar e é por isso que eu digo que eu amo ela (isso eu falando na frente de todos depois de ter explicado a situação em que a minha professora me meteu). Hoje em dia as pessoas parecem ter esquecido o verdadeiro significado da palavra “amor”. Dizer que você ama alguém não deve ser interpretado com malicia e sim como algo bom.
Eu acredito que todos me entenderam. Eu acho que eles ficaram na dúvida se eu a amava como namorada ou somente como amiga, mas eu preferi deixar a dúvida no ar...